Pressão legítima e oportuna

No primeiro mandato do presidente Lula faltou ou foi exercida ora de maneira atabalhoada, ora em intensidade insuficiente. Mas agora parece existir disposição dos movimentos sociais para assegurar na cena política a pressão popular organizada em favor das mudanças, especialmente na área econômica. Esta é a temática dominante na reunião da Coordenação Nacional dos Movimentos Sociais realizada neste final de semana em Guararema, interior de São Paulo, com representantes de 34 organizações, incluindo o Movimento dos Sem-Terra (MST), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Marcha Mundial das Mulheres.