Na Folha de S. Paulo:
A combinação de aumento da carga tributária e queda dos juros nos últimos anos abriu uma folga de mais de R$ 30 bilhões para a expansão de gastos no Orçamento da União. Se confirmadas as mais recentes projeções oficiais, o esforço fiscal deste ano, medido como proporção da receita total do governo, será o menor desde 1999, quando foi iniciada a política de superávits primários, pela qual uma parte da arrecadação é poupada para o abatimento da dívida pública. Apenas 7% da receita esperada se transformará, obrigatoriamente, em superávit. Em outras palavras, o governo poderá dispor de até 93% da arrecadação de impostos, contribuições sociais e outras fontes para despesas com pessoal, investimentos e programas sociais -o maior percentual desde o segundo mandato de FHC.
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