Do Editorial do Vermelho:
. Diferentemente da experiência do primeiro mandato do presidente Lula, quando os movimentos sociais se dividiram e resvalaram para os extremos – seja o da passividade acrítica ou o do voluntarismo esquerdista –, agora surgem indícios de que eles procurarão preservar a sua autonomia, intensificar a pressão das ruas e agir com maior sagacidade política. As manifestações unitárias desta quarta-feira, 23 de maio, sinalizam que os movimentos sociais estão mais afiados taticamente para enfrentar os ataques do patronato e mesmo do governo Lula no seu segundo mandato. Os protestos representaram um claro recado das organizações sindicais e populares de que elas não aceitarão “nenhum direito a menos”.
. A exemplo do que já havia ocorrido nas ações unitárias contra a visita do presidente-terrorista George W. Bush ao Brasil, os protestos uniram os principais movimentos sociais do país. Com suas leituras táticas diferenciadas, CUT, MST, UNE, Conlutas, Intersindical e outras entidades e partidos de esquerda deixaram de lado as divergências, redigiram um manifesto conjunto e procuraram mobilizar as suas bases.
. Esta unidade na diversidade garantiu o êxito dos protestos.
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