17 maio 2007

Seqüenciado genoma do Aedes aegypti


Na Ciência Hoje:
Análise pode ajudar a explicar ligação simbiótica entre mosquito e os vírus da dengue e febre amarela
. Um consórcio de pesquisadores de vários países, inclusive do Brasil, deu mais um importante passo na luta contra doenças transmitidas pelo Aedes aegypti : a dengue e a febre amarela. O genoma do mosquito acaba de ser seqüenciado, o que pode fornecer pistas sobre a interação do vetor com os vírus. O estudo, detalhado na revista Science desta semana, permitirá a busca de novos caminhos para tentar erradicar essas doenças.
. A pesquisa concluiu que o genoma do A . aegypti tem 1,38 bilhões de bases. Aos cientistas brasileiros, da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Butantan, coube o seqüenciamento dos genes ativos, ou seja, aqueles que codificam proteínas envolvidas nas diversas funções e características do organismo. O processo foi complexo, uma vez que se constatou que o genoma desse inseto contém milhões de bases que se repetem e não têm atuação específica (os elementos de transposição ou transposons), o que dificultou a definição dos genes ativos. “Mapear quais são e onde se localizam os genes ativos é fundamental para se entender o genoma por completo”, afirma um dos autores do artigo, o bioquímico Sergio Verjovski-Almeida, do Departamento de Bioquímica da USP.

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