Foi manchete dos grandes jornais ontem – mas hoje todos se sentem obrigados a publicar o desmentido do presidente, que nega ter sugerido aumento da taxa de juros, como deseja o Banco Central e o sistema financeiro.
Sobre a possibilidade de aumento da taxa básica de juros (Selic) na próxima reunião do Comitê de Política Econômica (Copom), bastou que Lula, em visita à Holanda, dissesse que uma eventual variação dos juros não traria nenhum "transtorno" para a economia, para que a mídia catalogasse a declaração como apoio ao aumento.
“Os juros irão aumentar quando for necessário aumentar e irão cair quando for necessário cair. Tenho dito ao ministro Meirelles [Henrique Meirelles, presidente do Banco Central] e ao ministro Guido Mantega [Fazenda] que é preciso que a gente não permita que volte a tensão toda vez que o Copom vai se reunir. Essa fase já passou, a economia está tranqüila”, disse Lula.Questionado hoje (12), em Praga se o depoimento do dia anterior significava apoio à alta dos juros, Lula respondeu: “Quem estiver achando [isso], está louco”.
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