Encruzilhada
Os pés do poeta percorrem o mundo
Os pés do poeta percorrem o mundo
São tortuosos caminhos
Desertas estradas
Ruas movimentadas.
Em meio ao silêncio absoluto
Em meio ao silêncio absoluto
Ou ao neurotizante vuco-vuco
Rostos sofridos
Sorrisos imprecisos
Gargalhadas descontroladas
Em macabras encruzilhadas
Beijos ao vento
Perdidos no tempo...
O poeta tem o munndo aos pés
O poeta tem o munndo aos pés
Cada passo tatuado na memória
Um novo verso
Uma velha história.
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