Menino do lixo
Embalado pelos braços do abandono
As estrelas que vi eu perguntei
O meu rumo, o meu destino, o meu engano
O meu pecado, a minha vida – onde eu errei?
Embalado pelos braços do abandono
As estrelas que vi eu perguntei
O meu rumo, o meu destino, o meu engano
O meu pecado, a minha vida – onde eu errei?
Fui jogado aos cantos porcos, maus e imundos
E pela luz da indiferença me guiei
No lodaçal todos os meus sonhos mais fecundos
Pelas sarjetas da vida eu me criei
Endurecidos corações, tamanho é o preço
Que permaneço à pagar vivendo assim
Nos açoites do mundo o meu começo
Que mais então deverá chamar-se fim?
Um comentário:
Amigo Luciano !
Sua delicadeza chega a ser constrangedora.
Escrevi esse poema movido pela dor dessas crianças perdidas nos lixões da vida !!!
E o tamanho de nossa responsabilidade social diante desse quadro patético...
Com imenso carinho e um fraterno abraço,
George Arribas
http://bloggeorgearribas.blogspot.com/
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