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Estimulação elétrica da medula espinhal restaura movimentos em roedores com sintomas da doença
. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Duke, nos Estados Unidos, pode dar origem a um novo método para tratar o mal de Parkinson. A estimulação elétrica da medula espinhal foi capaz de restabelecer quase instantaneamente a habilidade motora de roedores com sintomas semelhantes aos dessa doença. A técnica poderá se tornar uma alternativa menos invasiva à estimulação do cérebro dos pacientes, adotada como complemento ao uso de medicação.
. A doença de Parkinson caracteriza-se pela degeneração e morte dos neurônios produtores de dopamina (neurotransmissor que estimula o sistema nervoso central), o que provoca diversos prejuízos à habilidade motora, como tremor, rigidez, lentidão de movimentos e imobilidade.
. Embora não haja cura para a doença, seus sintomas podem ser continuamente tratados com o uso de drogas que repõem a dopamina. Mas essa terapia é menos efetiva em longo prazo. Em alguns casos, o tratamento pode ser complementado com a estimulação elétrica do cérebro, feita por meio da inserção de eletrodos em regiões específicas do órgão.
. A ideia de aplicar estímulos elétricos à medula espinhal para tratar os sintomas da doença surgiu a partir de pesquisas anteriores sobre epilepsia feitas pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, líder da equipe da Universidade Duke e pesquisador do Instituto Internacional de Neurociências de Natal. Os resultados mostraram que a estimulação do sistema nervoso periférico facilita a comunicação entre o corpo e a medula espinhal e reduz os ataques epiléticos, cujas oscilações neurais se assemelham à atividade cerebral de portadores de Parkinson.
. Leia a matéria completa http://cienciahoje.uol.com.br/140882
2 comentários:
E existe esse tratamento aqui em Recife?
Necessário contatar neurologistas daqui para saber. Creio que ainda não.
Abraço,
Luciano
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