Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento , de desencanto
Fecha meu livro se por agora
Não tens motivo algum de pranto
Meu verso é sangue , volúpia ardente
Tristeza esparsa , remorso vão
Dói-me nas veias amargo e quente
Cai gota à gota do coração.
E nesses versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre
Deixando um acre sabor na boca
Eu faço versos como quem morre.
Qualquer forma de amor vale a pena!!
Qualquer forma de amor vale amar!
4 comentários:
Olá Luciano, Não te conheço, contudo, convivo com teu "sobrinho" Carlos Henrique, o qual rasga sedas por ti. Muitos amigos meus também aderem; comentam que és um homem sério e íntegro,sobretudo, honesto. Eu, particularmente, não acredito que uma persona série possa estar no meio de tantas feras, sem sentir também o desejo de ser fera. Será que não contribuirias muito mais para sociedade, se usasses tua profissão de médico,já que estamos tão carentes de tal profissional??
Ou então fosses os dois: médico e poeta, pois como poeta tu te sais muito bem. Isso, não é nada pessoal, é apenas um singelo comentário. Um abraço!!
Luciano, fiz uma poesia chamada "Encanto", (para o desencanto de Manuel Bandeira): Eu faço versos/Como quem nasce/Depois da sombra/Com outra face.Como quem vive/Como quem tece/Como quem canta/Como quem cresce.Meu verso é cura/Chá de alecrim/Uma benzedura pra coisa ruim.Lava meu corpo/E a minha alma/Minha cozinha/E o meu jardim.E nesse verso/De madrugada/O sol se acorda/Na minha cama.A lua rima/A noite ensina/Eu faço versos/Como quem ama. janicejapiassu-23/10/2010.
Nildo amigo: respondi por e-mail. Veja. Grande abraço.
Janice, que belo poema! Já botei em meu blog, com links no Twitter, Facebook e Orkut. Merece ser divulgado.
Afetuoso abraço,
Luciano
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