Um dinossauro na gaveta
Nova análise de fósseis encontrados na Tanzânia e guardados há décadas indica que eles podem pertencer ao mais antigo dinossauro conhecido. O estudo, tema da coluna de Alexander Kellner deste mês, sugere que a evolução desses animais foi mais lenta do que se supunha.
. Imagine um passeio pelas coleções de um museu de história natural famoso que contenha milhares de fósseis. Em um daqueles armários que não é aberto há anos, você procura um conjunto de ossos que havia sido estudado em uma tese de doutorado inédita feita por um grande pesquisador, falecido há muitos anos.
. Então você abre a gaveta em que esses ossos estão guardados e os observa. Nota que estão bastante quebrados. De forma despretensiosa, pega o maior deles, retira um pouco da poeira e algo te chama a atenção. Um detalhe que havia passado desapercebido pelo falecido mestre. E aí o coração dispara: o que você está segurando pode ser parte dos restos do dinossauro mais antigo que se conhece!
. Mesmo romanceando um pouco o achado de Nyasasaurus parringtoni, foi algo assim que ocorreu com um grupo de jovens pesquisadores que estavam reestudando antigas coleções de ossos fossilizados. O material havia sido escavado de depósitos formados entre 240 milhões e 245 milhões de anos atrás na Tanzânia e ficou guardado durante cerca de 75 anos no Museu de História Natural de Londres (Inglaterra), um dos principais e mais tradicionais museus de história natural do mundo.
. Leia a matéria na íntegra http://migre.me/cp0Sp
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