Como os EUA
passaram a controlar a Petrobras e a JBS
Luis Nassif,
Jornal GGN
A respeito do
post “Xadrez de como Janot foi conduzido no caso JBS”
(https://goo.gl/ubAHLX) recebo informações de leitores que
complementam a questão geopolítica apresentada.
Há duas áreas
estratégicas no Brasil, de interesse direto dos Estados Unidos. Uma, a área de
energia/petróleo; outra, a área de alimentos. Nelas, a Petrobras e a JBS.
O interesse
estratégico na JBS se deve ao fato de ter se transformado no maior fornecedor
de proteína animal para a Rússia e a China. Na Petrobras, obviamente pelo
acesso ao pré-sal.
Nos dois
casos, o Departamento de Justiça logrou colocar sob fiscalização direta do
escritório Baker & McKenzie,
de Chicago, o maior dos Estados Unidos, o segundo maior do mundo, com 4.600
advogados e 13.000 funcionários mundo e com estrutura legal de uma sociedade
registrada na Suíça (Verein) para pagar menos impostos. É considerado ligado ao
Departamento de Estado e ao Departamento de Justiça e é visto em todo o mundo
como um "braço" do governo americano, atuando em alinhamento com ele
na proteção dos interesses essenciais dos EUA.
No Brasil, o
nome de fachada da Baker & McKenzie
é o escritório de advocacia Trench, Rossi & Watanabe.
Trata-se de
uma nova versão originaria do primeiro escritório Baker & Mackenzie no
Brasil, fundado como Stroeter, Trench e Veirano em uma pequena casa na Rua Pará
em Higienópolis em 1973. O cabeça era o advogado Carlos Alberto de Souza Rossi,
filho do empresário Eduardo Garcia Rossi, ligado à SOFUNGE fundição do grupo Simonsen.
Depois o Veirano saiu e montou seu próprio escritório e entrou o desembargador
aposentado Kazuo Watanabe, um dos pais dos Juizados de Pequenas Causas.
O
Trench, Rossi & Watanabe foi indicado pelo Departamento de Justiça como
fiscal dentro da Petrobras, serviço pelo qual já cobrou mais de 100 milhões de
reais. Hoje a Petrobras está sob supervisão direta do BAKER MCKENZIE, que
analisa todos seus contratos, vasculha seus e-mails, tentando identificar novas
áreas de atuação suspeita.
Agora,
assumiu a defesa da JBS, inclusive nas negociações com o Departamento de
Justiça dos Estados Unidos. O Baker McKenzie é o principal escritório da JBS
nos EUA. O caso JBS está sendo monitorado de perto pelo governo dos EUA porque
os EUA poderão ter de graça sob seu controle a maior empresa de proteína animal
do mundo.
Na realidade a
JBS "salvou" a indústria de frigorificação de carne dos EUA, toda ela
quebrada, e salvou com dinheiro publico brasileiro.
O Brasil praticamente "entregou" a JBS ao controle do EUA. Os Batista não têm saída a não ser virarem americanos. É mais um bom serviço prestado pelos moralistas do Brasil.
O Brasil praticamente "entregou" a JBS ao controle do EUA. Os Batista não têm saída a não ser virarem americanos. É mais um bom serviço prestado pelos moralistas do Brasil.
Antes os EUA
usavam pastores evangélicos para penetrar nos países, hoje usam promotores.
Leia mais sobre temas da
atualidade: http://migre.me/kMGFD
Nenhum comentário:
Postar um comentário