Ontem à noite (quinta-feira, 15), ao recepcionarmos o presidente Lula no Aeroporto dos Guararapes, por um bom tempo ficamos juntos – o governador Mendonça Filho, o ex-ministro Humberto Costa, o deputado Eduardo Campos, o prefeito João Paulo, o ex-ministro Armando Monteiro Filho e esse amigo de vocês -, numa conversa agradável e bem-humorada com o presidente. A cena, vista por alguém pouco afeito ao quadro político-eleitoral pernambucano, poderia confundir. Estariam todos do mesmo lado? Isto quer dizer que, sem prejuízo do espírito democrático e do respeito aos adversários e concorrentes, cabe a cada um dos atores envolvidos, no curso da campanha eleitoral que se avizinha, dizer claro a que veio, o que propõe e como pretende realizar o que propõe. Demarcando campos, num pleito polarizadíssimo, a partir mesmo da disputa presidencial protagonizada por Lula e por Alckmin. Ou seja: explicitar de que lado está. Para que o eleitor, munido dessa informação básica, possa definir o seu voto. Mendonça Filho, assim como seu companheiro de chapa, o ex-governador Jarbas Vasconcelos (que não compareceu à recepção ao presidente da República) estão coerentemente do lado contrário a Lula. Nós outros, oposicionistas no plano estadual, obviamente nos situamos ao lado do presidente. Vale dizer: defendemos, para o país e para Pernambuco, projetos antagônicos. Caberá aos pernambucanos optarem através do voto. |
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16 junho 2006
O lado de cada um
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