04 outubro 2006

Redação e estilo


O prazer de ler os jornais, página a página, do primeiro ao último caderno.

O desprazer de esbarrar, aqui e acolá, em clichês que derrubam qualquer texto: “Fulano sai em defesa de Sicrano”, muito comum em manchetes na cobertura política. Ou, em seguida a uma declaração entre aspas, “alfinetou”.

Outro dia foi necessário lembrar a um repórter que esse amigo de vocês não passa de um médico fora de função, portanto não “alfineta” nada, pois costureiro ou alfaiate não é.

Afinal, para que servem os manuais de redação e estilo?

Nenhum comentário: