A Câmara dos Deputados e o Senado devem renovar suas mesas diretoras. No país inteiro, o mesmo acontecerá nas Assembléias Legislativas e nas Câmaras Municipais. São eleições muito importantes. Ter ou não ter mesas diretoras que se pautem pelo equilíbrio, pelo bom senso e elevado compromisso público – atributos ideais – pode fazer a diferença no que diz respeito às condições de governabilidade nos três noiveis federativos, observada a independência entre os Poderes da República.
Ninguém desconhece que a eleição de Aldo Rebelo para a presidência da Câmara contribuiu decisivamente para por ordem nas coisas, num momento crítico muito conturbado no parlamento federal. A hipótese de permanência de Aldo por mais dois anos vem sendo ventilada, com o apoio direto do presidente Lula. O mesmo tende a acontecer com o senado, onde Renan Calheiros se movimenta para renovar o mandato.
Cá na província, em princípio não deve haver problemas para o novo governador, Eduardo Campos, que vai contar com ampla base de apoio. Mas alguns ruídos podem ser prejudiciais, se pretensões legitimas, porém conflitantes entre os parlamentares, que miram a presidência e a secretaria-geral, não forem equacionadas a contento.
Que bom senso prevaleça.
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