De Helvio Polito sobre a nossa candidatura: Certa vez perguntado sobre qual o momento mais difícil de sua jornada à Antártica, o navegador brasileiro Amyr Klink, revelou que foi a sua saída de Paraty. Nenhuma tempestade ou ameaça de incêndio no barco, em pleno oceano e solitário, foi mais difícil do que dar o primeiro passo rumo ao planejado sonho, planejada tarefa, planejada caminhada, planejada luta. Repito a palavra planejada, pois ele possuía inteira convicção e estratégia para chegar ao seu destino e cumprir o seu papel.
Acredito que eleição, não é homologação de candidatura única em clube de futebol. É espaço cidadão de confronto de idéias verdadeiramente colocadas na rua, para quem quiser ouvir, ver e abraçar. Eleição municipal deve ser um espaço político bem mais amplo do que o julgamento de uma gestão administrativa. É receber o voto do vizinho, ser olhado pelo pipoqueiro da frente da escola dos filhos, ser abraçado pelo taxista, ouvir e ser ouvido na farmácia onde se compra remédio para dor de barriga, ao contrário de eleições como para Presidente da República, onde o eleitor só conhece a imagem dos postulantes, a eleição municipal é tão próxima do corpo a corpo que o hálito do candidato pode ser fator decisivo na escolha do cidadão.
A Eleição no Recife, mesmo sendo nossa cidade uma metrópole, possui estas mesmas características de provincianismo eleitoral, temos que possibilitar ao eleitor a opção de votar no melhor homem, na melhor idéia, na melhor proposta administrativa, dentro do campo das esquerdas. Podemos construir a melhor opção dentro das opções do avanço popular.
Tenho a convicção de que a candidatura de Luciano à Prefeito do Recife é legitima leal e real.
O Recife merece esta opção.
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