. Está no Valor Econômico de hoje. Diante das incertezas sobre qual será o impacto da desvalorização do câmbio e da desaceleração da economia sobre a inflação de 2009, o Banco Central dá sinais de que manterá os juros inalterados em 13,75% ao ano na reunião da próxima semana do Comitê de Política Monetária (Copom).
. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do BC, Henrique Meirelles, tiveram um encontro ontem e, em seguida, foram conversar com o presidente Lula, no Palácio do Planalto.
. Nas duas reuniões, ficou claro que o governo não tem uma avaliação conclusiva sobre o nível da atividade econômica de outubro para cá. Não se sabe se a desaceleração é forte e prosseguirá, ou se os últimos dados da produção industrial representam o pior momento da crise e não se repetirão nos próximos meses.
. A visão dominante, hoje, é que a desaceleração não é profunda, o consumo doméstico não despencou, a inflação ainda está elevada e, em 2009, o crescimento será da ordem de 3%.“Se chegarmos a um momento em que as perspectivas para a inflação, de fato, melhorarem, a política de metas vai poder reagir a isso”, comentou uma alta fonte da área econômica do governo.
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