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05 dezembro 2008
De praças e recordações
De Melquíades Pereira sobre a minha crônica Praças de nossas vidas (veja abaixo postagem anterior): Luciano, dessa vez você quase me faz chorar, ao lembrar fatos da infância, na praça. Essas são as lembranças que ninguém conseguiu arrancá-las. Sou daqueles que não seguram as lágrimas ao ouvir contos assim. Nasci e vivi a infância na cidade de Juazeirinho - sertão da Paraíba - e hoje volto lá para relembrar histórias de pescaria em açude, corrida de jegue, carrinho de cano de milho e de latinha de sardinha, pião, bola de meia... Vim para o Recife estudar Teologia no ITER, pensando em ser padre, no mesmo período em que João Paulo estudava Ciência Religiosa. Nem sonhava que ele um dia seria eleito prefeito dessa grande metrópole. É a vida. Ler esse artigo me fortalece, pois hoje são poucas as pessoas que recordam e não negam a história. Parabéns! As praças, com os seus bancos não deveriam jamais ser esquecidos, como foram as cantorias, vaquejadas, estórias de Troncoso, as cartas, os bondes... tudo aquilo que fizeram nascer o progresso.
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