A política de Ciência e Tecnologia na encruzilhada das eleições 2010
Por Renato Rabelo, no Blog do Renato
A primeira é que é preciso compreender que ciência e tecnologia, no sentido contemporâneo – ou seja, como forças produtivas em si mesmas, mais do que em qualquer outro momento da história – são produtos da civilização humana.
A segunda questão é que, com o nível de desenvolvimento dessas forças produtivas alcançando todo mundo, fica cada vez mais claro que uma das condições objetivas à produção humana reside, justamente, em mecanismos que viabilizem a frutificação de novas tecnologias.
Porém, o desenvolvimento de novas tecnologias, num mundo onde a concentração e a centralização do capital atingem níveis jamais imaginados, depende de condições especiais. Não é por acaso essa relação de concentração e de centralização do capital. Estamos vendo que a saída dessa crise de grande dimensão internacional — nos marcos atuais do próprio sistema — leva à maior concentração e centralização do capital.
Não restam margens para dúvidas: no caso brasileiro, essas condições especiais somente são cumpridas no bojo da elaboração e execução do que o PCdoB propõe como um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento (NPND), cuja construção é o maior desafio do partido para o próximo período.
É importante abordar esses aspectos para que não se entenda a ciência e a tecnologia – enquanto expressão da criatividade humana e de diferentes formas de domínio do homem sobre a natureza – como algo sem nacionalidade. Muito pelo contrário: ciência e tecnologia não se reproduzem em qualquer parte, espontaneamente, mas sim onde existam condições para tal.
Leia o artigo na íntegra http://migre.me/w05L
Nenhum comentário:
Postar um comentário