Por que tentaram
interditar Manuela?
Luciano Siqueira, no portal Vermelho e no Blog do
Renato
O grotesco festival de reacionarismo, anticomunismo, machismo e misoginia protagonizado pela bancada de entrevistadores da deputada Manuela D'Ávila, no programa Roda Viva, da TV Cultura, tem tudo a ver com o ideário da pré-candidata à presidência da República pelo PCdoB.
Outras mulheres candidatas, em diversos momentos, já passaram por ali, entrevistadas por bancadas de natureza semelhante.
Nenhuma recebeu igual tratamento.
E até poderia ter sido diferente, os entrevistadores focados em questões que dissessem respeito ao pleito de outubro.
Natural que abordassem justamente temas relacionados com a crise do País e as propostas da pré-candidata para superá-la. Qual o programa de Manuela e do seu partido?
Mas é aí que estão os “venenos” contidos na pré-candidatura da jovem e experiente deputada gaúcha.
Preconceito anticomunista, aqueles entrevistadores exibiram à exaustão.
Machismo, misoginia, ódio fascistoide — idem.
Mas não nos enganemos: propositalmente não queriam que Manuela expusesse aos telespectadores seu programa.
Aí reside o perigo — para eles e para os que eles representam.
Por que além de jornalistas incluíram entre os entrevistadores provocadores da extrema direita?
Exatamente para tentarem levar Manuela a um grau de irritação tal que a fizesse perder o autocontrole.
Falharam.
O grotesco festival de reacionarismo, anticomunismo, machismo e misoginia protagonizado pela bancada de entrevistadores da deputada Manuela D'Ávila, no programa Roda Viva, da TV Cultura, tem tudo a ver com o ideário da pré-candidata à presidência da República pelo PCdoB.
Outras mulheres candidatas, em diversos momentos, já passaram por ali, entrevistadas por bancadas de natureza semelhante.
Nenhuma recebeu igual tratamento.
E até poderia ter sido diferente, os entrevistadores focados em questões que dissessem respeito ao pleito de outubro.
Natural que abordassem justamente temas relacionados com a crise do País e as propostas da pré-candidata para superá-la. Qual o programa de Manuela e do seu partido?
Mas é aí que estão os “venenos” contidos na pré-candidatura da jovem e experiente deputada gaúcha.
Preconceito anticomunista, aqueles entrevistadores exibiram à exaustão.
Machismo, misoginia, ódio fascistoide — idem.
Mas não nos enganemos: propositalmente não queriam que Manuela expusesse aos telespectadores seu programa.
Aí reside o perigo — para eles e para os que eles representam.
Por que além de jornalistas incluíram entre os entrevistadores provocadores da extrema direita?
Exatamente para tentarem levar Manuela a um grau de irritação tal que a fizesse perder o autocontrole.
Falharam.
Manuela se manteve serena, altiva e hábil, contornando as
provocações e revelando o quanto é competente e firme.
Foi até demolidoramente irônica em alguns momentos.
Tal como no programa Canal Livre, da Rede Band, a interromperam seguidas vezes para evitar que expusesse os pontos fundamentais do novo projeto nacional de desenvolvimento que lastreia a pré-candidatura comunista; e sua bem fundamentada proposta de unidade da esquerda já no primeiro turno do pleito presidencial, ponto de passagem para uma frente, a mais ampla possível, destinada a alcançar a vitória num eventual segundo turno.
Isso não queriam ouvir, nem debater. Tentaram esconder — com êxito relativo, pois Manuela assim mesmo, como quem escapa de um alçapão, conseguiu expressar, ainda que limitada pelo tempo exíguo e bombardeada pelas interrupções.
Manuela representou muito bem, naquela trincheira minada, o que há de melhor na brava gente brasileira.
Foi até demolidoramente irônica em alguns momentos.
Tal como no programa Canal Livre, da Rede Band, a interromperam seguidas vezes para evitar que expusesse os pontos fundamentais do novo projeto nacional de desenvolvimento que lastreia a pré-candidatura comunista; e sua bem fundamentada proposta de unidade da esquerda já no primeiro turno do pleito presidencial, ponto de passagem para uma frente, a mais ampla possível, destinada a alcançar a vitória num eventual segundo turno.
Isso não queriam ouvir, nem debater. Tentaram esconder — com êxito relativo, pois Manuela assim mesmo, como quem escapa de um alçapão, conseguiu expressar, ainda que limitada pelo tempo exíguo e bombardeada pelas interrupções.
Manuela representou muito bem, naquela trincheira minada, o que há de melhor na brava gente brasileira.
PS: Logo após o programa postei nas redes sociais meu
sentimento militante: “Manuela, eu me
orgulho de ter você pré-candidata à presidência da República pelo nosso
Partido, o PCdoB. Preparada, firme, hábil, convincente.”
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