Onde e quando nas redes?
Luciano Siqueira
O amigo escolado em plataformas digitais e afins me adverte
que há sempre o momento adequado para postar isto ou aqui nas redes sociais.
Diz que toma a iniciativa porque me acompanha no Instagram,
no Facebook e no Twitter (e está inscrito no meu canal no YouTube e lê
regularmente meu blog).
- Gosto do seu jeito de comparecer às redes sociais e quero
ajudar a ampliar seus seguidores, sublinha.
Isto num breve diálogo pelo WhatsApp.
Retruco que uso as redes por uma dupla motivação:
- Um misto de dever militante e hobby.
- Como assim?
- Ora, sinto-me no dever de expressar opiniões e, na medida
do possível debate-las...
- Claro, por isso você precisa de mais interação, explica.
- Você quer dizer mais diálogo?
- Mais ou menos. Postando na hora e no dia adequados mais
gente vai curtir e comentar, entende?
Digo que compreendo, mas não estou disposto a me adequar ao
que parecem regras de marketing para alcançar mais seguidores. Não tenho tempo
para isso.
Agradeço a boa intenção do amigo.
Espero que ele não tenha se frustrado.
É que uso as redes e a comunicação digital em geral porque
assim sou contemporâneo e beneficiário da ciência e da tecnologia.
Mas não topo me submeter a certos artifícios ditados pelo
jogo de algoritmos e que tais.
Não posso perder meu roteiro de trabalho (e de lazer, quando
possível) diário. Minhas obrigações antecedem as redes, por assim dizer. E me
levam a distinguir prioridades.
Mais: alertado pelo amigo, dei uma espiadela no volume de
seguidores que acumulo nas redes e gostei.
Não me queixo.
Com um detalhe: entre os que conheço pessoalmente ou são dos
meus círculos de atuação militante e o público em geral, predominam largamente
seguidores que estão muito além da chamada “bolha”.
Viva!
Então, agradeço às chamadas redes sociais por me abrigarem e
aceitarem seguir como acessórias, nunca o veio principal da minha vida e da
minha luta...
.
Veja: Eu e você nas redes https://bit.ly/3mLkOvf
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