Desafio militante cotidiano
Luciano Siqueira
instagram.com/lucianosiqueira65
Em
frações de segundo a informação bate e volta, às vezes surpreende, na maioria
das vezes nem tanto. A superficialidade confunde.
Basta um
smartphone à mão para se conectar com o mundo. E, sobretudo, receber na forma
de vídeos curtos — os de até 20 segundos são os mais competentes, dizem os
especialistas na matéria — toda sorte de informação. Em geral carregadas de
imagens e sons destinados a despertar os instintos mais primários do ser humano
— a frustração, a revolta, a intolerância, a agressividade, o ódio.
Segundo a Câmara Brasileira do
Livro, mais da metade dos brasileiros não lê livros. País perde quase 7 milhões de leitores em quatro
anos, segundo a 6ª. edição da Retratos da Leitura no Brasil, única pesquisa
nacional que avalia o comportamento leitor dos brasileiros; queda aparece em
todas as classes, faixas etárias e escolaridade.
Entretanto,
quem não lê se confunde. Militantes de ativistas das lutas sociais e não se dão
ao trabalho do conhecimento sistematizado, teórico ou político prático, atuam
quase às cegas e até em certas circunstâncias se fazem massa de manobra.
A paixão
e o entusiasmo não são suficientes para substituir o conhecimento.
A leitura
nos permite entender as complexidades dos problemas, analisar diferentes
perspectivas e desenvolver argumentos sólidos.
Pode ser
facilmente influenciado por opiniões superficiais e não distinguir entre fatos
e ficção.
A leitura
estimula o pensamento crítico, indispensável ao bom desempenho na luta
concreta. E na vida.
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Leia: Nada é necessariamente definitivo https://lucianosiqueira.blogspot.com/2025/03/minha-opiniao.html
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