17 abril 2025

Minha opinião

Desafio militante cotidiano 

Luciano Siqueira 
instagram.com/lucianosiqueira65

Em frações de segundo a informação bate e volta, às vezes surpreende, na maioria das vezes nem tanto. A superficialidade confunde. 

Basta um smartphone à mão para se conectar com o mundo. E, sobretudo, receber na forma de vídeos curtos — os de até 20 segundos são os mais competentes, dizem os especialistas na matéria — toda sorte de informação. Em geral carregadas de imagens e sons destinados a despertar os instintos mais primários do ser humano — a frustração, a revolta, a intolerância, a agressividade, o ódio. 

Segundo a Câmara Brasileira do Livro, mais da metade dos brasileiros não lê livros. País perde quase 7 milhões de leitores em quatro anos, segundo a 6ª. edição da Retratos da Leitura no Brasil, única pesquisa nacional que avalia o comportamento leitor dos brasileiros; queda aparece em todas as classes, faixas etárias e escolaridade.

Entretanto, quem não lê se confunde. Militantes de ativistas das lutas sociais e não se dão ao trabalho do conhecimento sistematizado, teórico ou político prático, atuam quase às cegas e até em certas circunstâncias se fazem massa de manobra. 

A paixão e o entusiasmo não são suficientes para substituir o conhecimento.

A leitura nos permite entender as complexidades dos problemas, analisar diferentes perspectivas e desenvolver argumentos sólidos.

Pode ser facilmente influenciado por opiniões superficiais e não distinguir entre fatos e ficção. 

A leitura estimula o pensamento crítico, indispensável ao bom desempenho na luta concreta. E na vida.

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Leia: Nada é necessariamente definitivo https://lucianosiqueira.blogspot.com/2025/03/minha-opiniao.html

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