Rede pública de TV, uma necessidade
O jornalista Franklin Martins assumirá semana que vem o posto de ministro da Comunicação Social do governo Lula.
A criação de uma rede pública de TV está na ordem do dia do governo e entra na pauta de debates da sociedade e da própria mídia.
Que tem a ver uma coisa com a outra? Muito.
Tem a ver porque Franklin Martins é do ramo, tem história pessoal militante e, como jornalista, consagrou-se como analista político sereno, equilibrado e arguto. Provavelmente será uma voz influente junto a presidente da República.
Tem a ver também porque o novo ministro vem adiantando opiniões acerca da criação da rede de TV pública, de sentido democratizante e não “intervencionista”. Ou seja: trata-se – tem ele acentuado – de uma rede pública, e não estatal; oferecerá noticiário e programas do interesse público e não chapa-branca.
Que é necessário fazer chegar ao grande público uma informação de qualidade e isenta, não resta dúvida. O comportamento de quase a unanimidade da mídia na última campanha presidencial, exageradamente parcial (em favor de Alckmin) deixou isso mais claro do que nunca.
Depois, no programa defendido por Lula na campanha está o compromisso com a democratização dos meios de comunicação. A rede pública de TV se moldará nesses compromissos.
No programa consta: • "Construir um novo modelo institucional para as comunicações, com caráter democratizante e voltado ao processo de convergência tecnológica.• Incentivar a criação de sistemas democráticos de comunicação, favorecendo a democratização da produção, da circulação e do acesso aos conteúdos pela população.• Fortalecer a radiodifusão pública e comunitária, a inclusão digital, as produções regional e independente e a competição no setor."
É isso.
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