Papel estratégico da Petrobrás
Instrumentos indispensáveis a um projeto nacional de desenvolvimento, empresas estatais estratégicas foram privatizadas na era FHC. Tivessem os tucanos prosseguido no poder, as privatizações teriam avançado.
Felizmente Lula venceu em 2002 e em 2006.
A CHESF (objeto de uma Carta Aberta ao presidente Fernando Henrique Cardoso escrita pelo então governador Miguel Arraes), não foi privatizada, o Banco do Brasil idem e assim por diante.
A Petrobrás – um dos alvos mais coçados da sanha neoliberal frustrada – dá mostras do quanto vale uma empresa petrolífera desse porte sobre controle estatal. Tem papel preponderante no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), respondendo por parcela substancial dos investimentos e adota, agora, uma postura ofensiva no sentido de nos garantir auto-suficiência em matéria de biodiesel.
No momento negocia parcerias e aquisições de usinas de etanol e biodiesel para garantir autonomia no mercado de biocombustíveis no longo prazo.
Vai inaugurar três fábricas de biodiesel no Brasil ainda em 2007 e está negociando a construção de unidades na Bolívia e na Argentina.
Quanto ao etanol, faz pesados investimentos em logística e acaba de estabelecer contrato com a japonesa Mitsui para a construção de 40 usinas.
Ganha o Brasil, numa área de alta competitividade internacional.
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