No Valor Econômico:
. A Gol vai usar a estrutura da Varig para lançar uma companhia aérea de baixo custo especializada em vôos internacionais de longo curso, notadamente para Europa e América do Norte. Ela segue a tendência de outras "low cost", como Ryanair e Virgin Blue. Depois de abocanhar o mercado de vôos domésticos ou continentais, as áreas de baixo custo, com volumosos recursos em caixa, começaram a perceber que podem aplicar seu modelo para conquistar também o mercado internacional. Para isso, usam subsidiárias específicas que reduzam o risco de contaminação do modelo de negócios da empresa-mãe.
. A Gol precisava da Varig para implantar esse modelo. Embora mantenha vôos apenas para Frankfurt, a Varig ainda tem autorizações válidas para aterrissar em Paris, Londres, Madri, Milão, Nova York e Miami. Essas autorizações são difíceis de obter e não se transmitem de uma empresa para outra. Quando uma companhia perde o direito usar determinado horário de pouso e decolagem em um aeroporto internacional, esse direito migra para a primeira empresa que esteja na fila à espera, independentemente do país de origem.
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