Na Ciência Hoje:
Substância extraída do pau-pereira pode inibir enzimas envolvidas no mal de Alzheimer
Substância extraída do pau-pereira pode inibir enzimas envolvidas no mal de Alzheimer
. A pereirina é um alcalóide encontrado na casca do pau-pereira ( Geissospermum vellosii ), árvore da família das apocináceas. A substância, usada durante muito tempo como medicamento contra febres (inclusive as provocadas pela malária), foi isolada pela primeira vez em 1838, no Rio de Janeiro, por um farmacêutico brasileiro. O isolamento desse alcalóide, reivindicado também por pesquisadores de outros países, mostra que na primeira metade do século 19 já se faziam estudos químicos de produtos naturais no país.
. De início, o processo de apropriação e certificação do conhecimento sobre plantas medicinais das novas terras dominadas baseava-se na experiência dos habitantes locais quanto ao seu emprego no tratamento de certos males. Mais tarde, com os avanços da botânica e da farmacologia, a possibilidade de produção de remédios inéditos e valiosos estimulou estudos mais acurados sobre essas plantas. Elas passaram a ser classificadas, ganharam descrições e nomes científicos e foram levadas aos laboratórios para a identificação de seus componentes químicos e o estudo de suas ações sobre o organismo humano, visando à fabricação de novos medicamentos.
. Uma das plantas brasileiras que passou por esse processo foi a espécie conhecida como pau-pereira (Geissospermum vellosii ). Da casca dessa árvore foi extraído um alcalóide, batizado de pereirina, que durante muitas décadas foi utilizado como remédio contra febres (inclusive as da malária) e outros males. Essa descoberta – o primeiro isolamento de um alcalóide no Brasil – aconteceu em 1838, no Rio de Janeiro, na farmácia de Ezequiel Corrêa dos Santos (1801-1864).
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