Na Continente Multicultural, por André Dib:
TV PÚBLICA: A promessa de diversidade
. A revolução não será televisionada: ela será a própria televisão. Pelo menos é o que a mídia eufórica vem propagando acerca do processo de conversão da bitola analógica para a digital. A mudança de paradigma está no ar desde o começo deste mês. Ao mesmo tempo, no calor do momento, entrou no ar a rede nacional de televisão pública, a TV Brasil. Para além da oportuna associação entre os dois eventos, o advento do Sistema Brasileiro de Transmissão Digital Terrestre (SBTD) parece ter servido como “choque de realidade”, para que a comunicação pública assuma seu papel de forma menos cambaleante e mais sincronizada com o país.
TV PÚBLICA: A promessa de diversidade
. A revolução não será televisionada: ela será a própria televisão. Pelo menos é o que a mídia eufórica vem propagando acerca do processo de conversão da bitola analógica para a digital. A mudança de paradigma está no ar desde o começo deste mês. Ao mesmo tempo, no calor do momento, entrou no ar a rede nacional de televisão pública, a TV Brasil. Para além da oportuna associação entre os dois eventos, o advento do Sistema Brasileiro de Transmissão Digital Terrestre (SBTD) parece ter servido como “choque de realidade”, para que a comunicação pública assuma seu papel de forma menos cambaleante e mais sincronizada com o país.
. Na Inglaterra, a BBC e seus oito canais alcança 90% da população e tem 46% do ibope nacional. Na França, o Telefrance 1 é o canal mais popular do país. São dois bons modelos de TV pública, sendo o primeiro adotado como referência pela TV Brasil, que no novo espectro digital, ocupará um dos quatro canais reservados ao serviço público. Entre o cenário mais incrementado da novela das oito e a hiper-realista partida de futebol, esperanças e desconfianças giram em torno deste novo e ambicioso projeto de comunicação pública: finalmente o Brasil estará representado na telinha?
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