Na Carta Maior, por Bernardo Kucinski
. Um bispo não é um religioso qualquer, um ingênuo tomado pela crendice. É um quadro dirigente. Superou etapas formativas e seletivas, chegando ao topo da hierarquia católica. Estudou os clássicos. Sabe latim, grego e talvez até hebraico. Leu São Tomas de Aquino. Conhece filosofia; teoria política. É um general da Igreja . Seu gesto é o equivalente clerical do “pronunciamento” militar.
. Dom Luiz deve saber que nenhum governo pode abandonar seu principal projeto de desenvolvimento regional. Deve saber também o que é um Estado laico. E o que é democracia. Que um governo democrático não pode ceder à chantagem, nem querendo. Se Dom Luís sabe de tudo isso, o que busca ele com o auto-sacrifício? Esse é o grande enigma. Um denso mistério que provavelmente irá para debaixo da terra junto com seu corpo.
. Leia o artigo na íntegra http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=3785
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