Nunca mais a poesia se fez em festa
Nas frestas de mim
Ela se foi assim,
Como se não houvesse amanhã
Nunca mais o cheiro de capim,
O perfume das avencas entrando por dentro do meu jardim
Adeus sonhos,
Adeus ilusões
Adeus aos sobrados enluarados
Inventava que banhava de sol para não ver jamais tua correria por sombras...
Adeus poemas nus e cruzes
Que pareciam brilhantes
Esfuziantes de mim
Adeus estrada, o caminho também...
A poeira, o encanto, o pranto.
Adeus meu passarinho.
Cai do ninho não por tua culpa,
Nem minha...
Foi a chuva.
Nas frestas de mim
Ela se foi assim,
Como se não houvesse amanhã
Nunca mais o cheiro de capim,
O perfume das avencas entrando por dentro do meu jardim
Adeus sonhos,
Adeus ilusões
Adeus aos sobrados enluarados
Inventava que banhava de sol para não ver jamais tua correria por sombras...
Adeus poemas nus e cruzes
Que pareciam brilhantes
Esfuziantes de mim
Adeus estrada, o caminho também...
A poeira, o encanto, o pranto.
Adeus meu passarinho.
Cai do ninho não por tua culpa,
Nem minha...
Foi a chuva.
(Enviada pelo amigo Clóvis Campelo)
Um comentário:
Boa Noite, Luciano Siqueira.
Gostei muito! Ver meu poema aqui.
Muito obrigada, compensa ser lida a cado passo.
Imenso abraço.
Verônica
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