Ciência Hoje Online:
Rumo a novos fármacos para asma
Pesquisas brasileiras identificam compostos capazes de reduzir a inflamação pulmonar em animais
. Pesquisas desenvolvidas no Rio de Janeiro e em São Paulo podem dar origem no futuro a novos medicamentos para tratar a asma. Um grupo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveu compostos semelhantes ao anestésico lidocaína capazes de reduzir a inflamação pulmonar provocada pela asma. Já uma equipe da Universidade de São Paulo (USP) verificou que substâncias extraídas de duas plantas também têm potencial terapêutico contra a doença. Os resultados foram apresentados durante a 23ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), realizada de 20 a 23 de agosto em Águas de Lindóia (SP).
. A asma é uma doença inflamatória crônica que causa o espessamento das vias aéreas e dificulta a respiração. Seu tratamento é difícil e geralmente combina o uso de corticóides (para combater a inflamação) e broncodilatores (que dilatam os brônquios, melhorando o fluxo respiratório). Embora as drogas existentes sejam eficazes para a maioria dos pacientes, há casos de resistência e efeitos colaterais indesejados.
. Recentemente, estudos feitos em humanos mostraram que a nebulização com lidocaína, comumente usada como anestésico local, poderia inibir a asma. No entanto, seu efeito anestésico provocou alta incidência de irritação nas vias aéreas. Com base nesses resultados, um grupo da Fiocruz sintetizou vários compostos a partir de modificações na molécula de lidocaína para reduzir sua ação anestésica.
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