Os colonistas (*) do Globo precisam chegar a um acordo.
Ancelmo Góis concluiu sua carreira de bom repórter na revista Exame.
De lá para cá, tornou-se colonista (*) do PiG (**).
Esta semana, ele deu uma nota (isso é um perigo!, uma “nota”) sobre um encontro que Wagner Tiso organizou com artistas e a Dilma.
Ancelmo disse que o encontro foi “miúdo”.
Hoje, no Globo, o Jorge Bastos Moreno, fala do mesmo encontro.
Tiso disse ao Moreno que, na casa dele, não cabem mais de 20 pessoas.
Estavam 21 na sala.
O Moreno e o Ancelmo, porém, não contam o que um dos presentes, Hugo Carvana, perguntou à Dilma.
E não queria tratar de temas culturais.
O que ele queria saber era o seguinte: como a senhora vai conviver com essa imprensa de direita que a persegue?
A resposta e Dilma foi diplomática.
Disse que tem uma coligação maior.
E menos espaço na mídia.
Serra tem uma coligação menor e mais espaço na mídia.
Na verdade, “espaço na mídia” é tudo o que o Serra tem.
Nenhuma ideia original.
Nenhuma ideia de oposição.
Ele é só mídia.
Só o Silvio Santos foi um candidato a Presidente com essas características do Serra: ser mídia e mais nada.
Por falar nisso: é verdade que o Serra fugiu dos trabalhadores no 1º. de Maio ?
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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