No Vermelho, por e Eduardo Bomfim:
O nacional e o regional
Na disputa eleitoral deste ano dois fatores decisivos estarão em destaque e no centro de todas as discussões, debates e programas defendidos pelas agremiações ou coalizões partidárias, a centralidade da questão nacional e as urgências dos projetos regionais.
São os dois eixos imprescindíveis, nesta atual eleição, à jornada de exercício da construção permanente da soberania social, ao cidadão e à cidadã do Brasil. Mas essa autonomia é determinada pelo elemento decisivo que é exatamente o rumo do País.
Ou seja, a centralidade da questão nacional ordena e subordina o aspecto regional. Dessa maneira, o presente e o futuro de Alagoas, por exemplo, não serão traçados à revelia dos caminhos a serem escolhidos através do voto democrático, em relação ao futuro próximo do Brasil.
E é exatamente isso que, neste momento, nos faz, a todos, um só povo, o povo brasileiro, condutor do destino nacional. O que se dará pela escolha livre e democrática acerca de qual projeto político, econômico e social vamos todos nós referendar através das urnas em toda a vasta e imensa nação continental brasileira.
Não é por acaso que muito se fala que estamos diante de um confronto eleitoral de conteúdo e caráter plebiscitário.
Porque este é um momento histórico, assim como vários outros em nosso itinerário, em que o povo brasileiro irá escolher entre a continuação de um projeto nacional de desenvolvimento soberano e de inclusão social, aperfeiçoando-o em suas deficiências, ou regrediremos aos dogmas neoliberais de feição antidemocrática, antinacional e antipopular.
Os resultados das próximas eleições deverão influenciar rigorosamente, inevitavelmente, tanto o futuro de Alagoas quanto o dos demais Estados da federação, sem nenhuma exceção.
A correlação de forças que surgirá das urnas em outubro próximo será determinante ao futuro do País e da terra dos marechais.
E é exatamente por isso que defendemos a união de todos os brasileiros patriotas, democratas e desenvolvimentistas, em torno da continuidade desse projeto nacional sob a atual liderança do presidente Lula.
Em jogo estará, além da estratégica presidência da República, a renovação do Senado e da Câmara dos deputados, além dos governadores e Assembléias Legislativas.
Enfim, vamos participar e decidir o futuro em meio a uma intensa luta de ideias, em um ambiente radicalizado, como poucos, em nossa História.
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