IDÉIAS ROUBADAS,
AFETOS TRANSFIGURADOS
Jomard Muniz de Britto, jmb
Entre fontes e pontes como investir nas
pontuações do desejo?
O plural desejante não é NADA além do
reconhecimento do desejo. De qual?
Do desejo de reconhecimento: eis o círculo
tão virtuoso quanto vicioso e visgoso.
Reinventando constelações por Netuno?
Porque a gente continua sem saber o lugar
INcerto por onde se deslocam os desejos.
De ser? De ter? Do possuir? Do gozar?
Sejamos habitantes de nossos desejos.
Cercados, acalentados, inebriados pelas
PULSÕES que nos incitam e excitam além
das recitações e memórias difusas.
Enquanto pensamos, garças palacianas no
balé mecânico da beleza sublimada com a
miséria dos convictos continuísmos.
A elegância das garças NADA sabe
das altas culturas aos populares espetáculos.
Por onde vagaria o Netuno de todos nós?
Entre iluminismos e ceticismos, ainda lemos
a pena de morte por apedrejamento.
A Rádio Comunitária do Janga berrando pelos
aterros e desterros: aonde vamos com essa
tecnologia avassaladora considerando que
metade da população brasileira é composta de
analfabetismo funcional? (sic) Inocentemente.
Morangos Mofados e cerejas descoloridas
pela nostalgia das contemporaneidades.
Por tudo isso e aquilo O BLOCO DO NADA
anuncia o Sarau Filosófico em 3 dimensões,
dispensando óculos e ocultações, para o dia
17 de fevereiro no auditório da Livraria Cultura,
a partir da 19h, ousadamente.
Preparem seus desejos nadiFICANTES do gozo
compartilhável. TRANSnarcisistas.
-"Depois, no álbum, uma fotografia de Eve Babitz
e Marcel Duchamp jogando xadrez, ela nua, ele
vestido, recortada de livro de arte, no tempo de
reafirmação da arte conceitual”. (Paulo Fernando
Craveiro, in O Boneco Íntimo, Nossa Livraria, Re)
2011 perspectivas de experimentação
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