Eduardo Bomfim, no Vermelho www.vwermelho.org.br
Como
já era óbvio as manifestações populares de evidente insatisfação com a
realidade em que vivem e que sacodem o País passou ao cenário da luta política
institucional onde se trava um duelo entre a necessidade de fundamentais
reformas sociais, das instituições, e os interesses conservadores que buscam
sustar essas demandas ou, no máximo, realizar mudanças cosméticas, que
assegurem intocados os seus privilégios.
Para isso contam com a
sustentação da grande mídia hegemônica brasileira, associada e subalterna aos
interesses externos, do grande capital financeiro internacional, que nos
primeiros momentos das rebeliões sociais incentivou através dos seus
noticiários a repressão policial e depois passou a reporta-las com intentos
golpistas.
Essa mesma mídia que emergiu nos vinte e um anos de arbítrio, cresceu, agigantou-se durante a longa noite de silêncio que caiu sobre todos com a nação amordaçada e de lá para cá conseguiu surfar na crista da onda, impondo o receio a vários governos pós arbítrio, porém, sempre pousando de vestal da dignidade e da verdade em um País desprovido de razoável legislação midiática democrática.
É nesse cenário indefinido, complexo, que hoje cristaliza-se uma intensa polarização no Brasil entre as forças reacionárias com os seus valores atrasados e os segmentos democráticos, progressistas, patrióticos majoritários que lutam por mudanças na realidade objetiva onde predominam três fatores de instabilidade: econômico, social e político, afetando milhões de pessoas.
E por mais que pareça elementar não há como separar essas manifestações que vêm levando multidões às ruas, da grande crise capitalista sistêmica global de conteúdo antipopular, antinacional onde o capital rentista procura conduzir o País sempre levando em conta a sua própria remuneração, o aumento dos seus lucros estratosféricos e que nessa batida vão inviabilizar qualquer desenvolvimento efetivo com justiça social.
O que há em comum entre as insatisfações nas ruas do País e a luta social que se espalha pelas principais cidades do mundo é a revolta anticapitalista, a falência da representatividade, legitimidade das instituições surgidas durante os anos de hegemonia neoliberal mundial, a crise da sua cultura política, das estruturas adversas às sociedades e aos Estados soberanos que precisam ser superadas por outras mais avançadas que atendam aos anseios dos povos.
Essa mesma mídia que emergiu nos vinte e um anos de arbítrio, cresceu, agigantou-se durante a longa noite de silêncio que caiu sobre todos com a nação amordaçada e de lá para cá conseguiu surfar na crista da onda, impondo o receio a vários governos pós arbítrio, porém, sempre pousando de vestal da dignidade e da verdade em um País desprovido de razoável legislação midiática democrática.
É nesse cenário indefinido, complexo, que hoje cristaliza-se uma intensa polarização no Brasil entre as forças reacionárias com os seus valores atrasados e os segmentos democráticos, progressistas, patrióticos majoritários que lutam por mudanças na realidade objetiva onde predominam três fatores de instabilidade: econômico, social e político, afetando milhões de pessoas.
E por mais que pareça elementar não há como separar essas manifestações que vêm levando multidões às ruas, da grande crise capitalista sistêmica global de conteúdo antipopular, antinacional onde o capital rentista procura conduzir o País sempre levando em conta a sua própria remuneração, o aumento dos seus lucros estratosféricos e que nessa batida vão inviabilizar qualquer desenvolvimento efetivo com justiça social.
O que há em comum entre as insatisfações nas ruas do País e a luta social que se espalha pelas principais cidades do mundo é a revolta anticapitalista, a falência da representatividade, legitimidade das instituições surgidas durante os anos de hegemonia neoliberal mundial, a crise da sua cultura política, das estruturas adversas às sociedades e aos Estados soberanos que precisam ser superadas por outras mais avançadas que atendam aos anseios dos povos.
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