A voz altiva das mulheres
Luciano Siqueira, no Jornal da Besta Fubana
Mais mulheres na luta política - por um Brasil soberano, democrático, socialmente justo. Eis a essência do manifesto aprovado no 3° Congresso Estadual da União Brasileira de Mulheres, realizado no Recife, sábado último. A consigna sintetiza, a um só tempo, a percepção feminina de que nas décadas recentes - sobretudo sob os governos Lula e Dilma - muitas conquistas foram alcançadas, porém a desigualdade, a exploração de classe e a opressão de gênero pesam fortemente no seu cotidiano. Portanto, cabe seguir a luta - com pretensões mais ousadas.
A emancipação das mulheres há de vir como irmã gêmea da emancipação de homens e mulheres que vivem do trabalho. A luta pela igualdade de gênero, desse modo, emerge como uma das faces da luta de classes, ainda que guardando sua especificidade. Em outras palavras: não basta avançar nas conquistas sociais que a todos beneficiam; a opressão de gênero requer uma peleja particular, em determinado sentido de dimensão muito maior, vez que implica renhida luta no terreno das ideias.
Vencer concepções machistas, conservadoras e discriminatórias profundamente arraigadas na sociedade humana impõe a combinação da luta social e política com o debate ideológico inarredável, permanente.
Isto numa dimensão nacional, inserindo a bandeira da igualdade de gênero num projeto de desenvolvimento do País assentado em reformas estruturais avançadas, destinadas a prover o povo brasileiro de uma elevação substancial de suas condições de vida materiais e espirituais. Constituindo mais da metade de sociedade brasileira e nada menos do que 40% da força de trabalho, as mulheres são chamadas a cumprir papel crescente nesse movimento transformador.
Sob esse prisma, o manifesto aprovado no Congresso da UBM em Pernambuco destaca duas bandeiras marcantes da presença ascendente da mulher na vida social e política: "implementação ampla de políticas públicas para as mulheres, com a valorização do trabalho feminino, com maior efetividade no combate à violência doméstica e sexista, com a ampliação dos direitos das mulheres na lei e na vida" e "reforma politica com financiamento público de campanha, lista fechada com alternância de gênero e com garantia das coligações proporcionais e que fortaleça os partidos políticos para que projetos não sejam alijados em favor da personalização da política", para que se viabilize maior "inserção da mulher nos espaços de poder e com autonomia e valorização de sua participação."
Mais mulheres na luta política - por um Brasil soberano, democrático, socialmente justo. Eis a essência do manifesto aprovado no 3° Congresso Estadual da União Brasileira de Mulheres, realizado no Recife, sábado último. A consigna sintetiza, a um só tempo, a percepção feminina de que nas décadas recentes - sobretudo sob os governos Lula e Dilma - muitas conquistas foram alcançadas, porém a desigualdade, a exploração de classe e a opressão de gênero pesam fortemente no seu cotidiano. Portanto, cabe seguir a luta - com pretensões mais ousadas.
A emancipação das mulheres há de vir como irmã gêmea da emancipação de homens e mulheres que vivem do trabalho. A luta pela igualdade de gênero, desse modo, emerge como uma das faces da luta de classes, ainda que guardando sua especificidade. Em outras palavras: não basta avançar nas conquistas sociais que a todos beneficiam; a opressão de gênero requer uma peleja particular, em determinado sentido de dimensão muito maior, vez que implica renhida luta no terreno das ideias.
Vencer concepções machistas, conservadoras e discriminatórias profundamente arraigadas na sociedade humana impõe a combinação da luta social e política com o debate ideológico inarredável, permanente.
Isto numa dimensão nacional, inserindo a bandeira da igualdade de gênero num projeto de desenvolvimento do País assentado em reformas estruturais avançadas, destinadas a prover o povo brasileiro de uma elevação substancial de suas condições de vida materiais e espirituais. Constituindo mais da metade de sociedade brasileira e nada menos do que 40% da força de trabalho, as mulheres são chamadas a cumprir papel crescente nesse movimento transformador.
Sob esse prisma, o manifesto aprovado no Congresso da UBM em Pernambuco destaca duas bandeiras marcantes da presença ascendente da mulher na vida social e política: "implementação ampla de políticas públicas para as mulheres, com a valorização do trabalho feminino, com maior efetividade no combate à violência doméstica e sexista, com a ampliação dos direitos das mulheres na lei e na vida" e "reforma politica com financiamento público de campanha, lista fechada com alternância de gênero e com garantia das coligações proporcionais e que fortaleça os partidos políticos para que projetos não sejam alijados em favor da personalização da política", para que se viabilize maior "inserção da mulher nos espaços de poder e com autonomia e valorização de sua participação."
Acrescento, cá com meus botões feministas: a questão de gênero, nos termos avançados e consequentes como sustenta a UBM, há que permear toda e qualquer luta cotidiana, em todas as áreas e segmentos - para que se forme uma consciência elevada entre mulheres e homens que se batem por uma nova ordem social e política.
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