Luciano Siqueira
Bem que poderia colocar
aspas na palavra crise – porque, afinal, não é exatamente uma crise que o País
atravessa, mesmo na economia. Crescimento baixo é uma coisa, crise é outra. Este
é o contraste entre o Brasil e a maioria dos países da Europa, por exemplo. Aliás,
somos um dos poucos países do mundo capazes de resistir à crise global eclodida
em 2008 sem recessão e desemprego.
Daí a estranheza de gente de negócios que nos visitam, vinda de fora. Como o ex-primeiro ministro de Portugal, José Sócrates de Carvalho, que esteve no Brasil meses atrás e, em breve visita ao Senado, revelou-se surpreendido com o que lê nos jornais, vê na TV e portais noticiosos na internet cá em terras tupiniquins: o inverso do que enxergam, ele e os prospectores de novos empreendimentos que tentam escapar da agonia européia e buscam investir em países em ascensão. Se fosse se guiar pela grande mídia hegemônica, que reverbera diariamente a falsa assertiva de que o Brasil está num atoleiro, desistiria de imediato de investir aqui.
Comentários semelhantes escuto de empresários e diplomatas europeus que com alguma frequência recebo na Prefeitura do Recife, em audiências protocolares. Em geral, eles mesmos me exibem dados consistentes sobre a economia brasileira e nordestina, reconhecendo limitações impostas pela crise global, mas acentuando nossa capacidade de resistência e nossas potencialidades. O mercado interno imenso, dos maiores do mundo, em expansão; e a persistência de nível de emprego excelente, comparado com o resto do mundo, junto com o crescimento gradativo da renda media do assalariado são indicadores mencionados.
Daí a estranheza de gente de negócios que nos visitam, vinda de fora. Como o ex-primeiro ministro de Portugal, José Sócrates de Carvalho, que esteve no Brasil meses atrás e, em breve visita ao Senado, revelou-se surpreendido com o que lê nos jornais, vê na TV e portais noticiosos na internet cá em terras tupiniquins: o inverso do que enxergam, ele e os prospectores de novos empreendimentos que tentam escapar da agonia européia e buscam investir em países em ascensão. Se fosse se guiar pela grande mídia hegemônica, que reverbera diariamente a falsa assertiva de que o Brasil está num atoleiro, desistiria de imediato de investir aqui.
Comentários semelhantes escuto de empresários e diplomatas europeus que com alguma frequência recebo na Prefeitura do Recife, em audiências protocolares. Em geral, eles mesmos me exibem dados consistentes sobre a economia brasileira e nordestina, reconhecendo limitações impostas pela crise global, mas acentuando nossa capacidade de resistência e nossas potencialidades. O mercado interno imenso, dos maiores do mundo, em expansão; e a persistência de nível de emprego excelente, comparado com o resto do mundo, junto com o crescimento gradativo da renda media do assalariado são indicadores mencionados.
Eles têm razão – para desgosto
da turma que torce contra e deseja a débâcle de nossa economia, de olho no
pleito de outubro.
Agora o IBGE acaba de publicar dois dados muito significativos, extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Continuada).
Um é a taxa de desemprego, que caiu 11% em relação ao primeiro trimestre de 2013 e ao mesmo período em 2014. No acumulado dos últimos 12 meses também houve redução, passando de 7,1% para 6,9% no primeiro trimestre de 2014.
Outro dado é o crescimento do número de trabalhadores com carteira assinada, ou seja, a expansão continuada, ainda que lenta, da ocupação formal. No primeiro trimestre deste ano, 77,7% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, o que representa avanço de 1,6 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2013.
Agora o IBGE acaba de publicar dois dados muito significativos, extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Continuada).
Um é a taxa de desemprego, que caiu 11% em relação ao primeiro trimestre de 2013 e ao mesmo período em 2014. No acumulado dos últimos 12 meses também houve redução, passando de 7,1% para 6,9% no primeiro trimestre de 2014.
Outro dado é o crescimento do número de trabalhadores com carteira assinada, ou seja, a expansão continuada, ainda que lenta, da ocupação formal. No primeiro trimestre deste ano, 77,7% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, o que representa avanço de 1,6 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2013.
Como diz um amigo economista, por dever de
ofício envolto diariamente com indicadores econômicos, “este é o PIB que
interessa ao povo: emprego e renda”.
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