03 agosto 2014

A palavra instigante de Jomard

BAHIA-PERNAMBUCO em CIRCUNVOLUÇÕES
Jomard Muniz de Britto, jmb

1.    No clímax da 3ª Bienal alargando-se de Salvador às nordestinações, pa re ce
que se anularam as ‘diferenças’ entre
inventores, mestres e diluidores.
2.    Tornamo-nos reinventores do NEON
capitalismo das estetizações, com e sem cirurgias nem complexidades?
3.    Terreiro de nossas misérias urbanas ou desterritorialização das mais criativas cumplicidades? Agônicas perambulações.
4.    O PÁTIO de Glauber Rocha dialogando com o ÉPICOculinário de Paulo Meira?
5.    Reinvenção do TRANSexpressionismo enquanto legado de nossas errâncias?
6.    Bienal de CAOSMOSES?
Artes, ciências, pop-filosofias perduram nas intervenções de JOSÉ RUFINO, Arthur SCOVINO, ORIANA DUARTE, Maxim MALHADO, Willyams MARTINS, Omar SALOMÃO, todos cultuando O CABOCLO DOS AFLICTOS e rogando por NÓS.
7.    Por quem vamos desesperar?
8.    Somos e seremos outros LADRÕES de BICICLETAS, de BORBOLETAS, de GRAFFITIS, de ARQUIVOS, de MINGAUS e até de SUPEREGOS?
9.    Se quase tudo está sendo ressignificado pelo TRANS e NEON, jamais tardiamente, melhor seria reler o substantivo MOSAICO de LETRAS: - “Há que se buscar uma confluência entre os nós, as tranças e as contorções da palavra poética”, translendo Urania Tourinho Peres.
10.  Por que e por quem o FLUXUS de nosso Paulo (insuperável) Bruscky continuará incendiando todos os REFLUXOS?
11.  Experimentais no corpo a corpo das lutas cotidianas e no gozo fogoso dos curadores mais curandeiros?
12.  Do Teatro Castro Alves – BA à cidade Garanhuns de Dominguinhos – PE, quantos abismos para a imortalidade?
13.  Se a 3ª Bienal da Bahia começou em maio com um CORTEJO de NUDEZ, por que não reencenar no dia 7 de setembro outra cívica corporalidade?
14.  Saudemos Jorge Salomão reinventando Dedé Gadelha em novos segredos de “o mundo não é chato”.
15.  ARTEDUCAÇÃO em processo de CAOSMOSE pela historicidade sem fronteiras.


Recife, agosto/2014.

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