Maviael Melo
As margens se enfeitam na calda do dia
Onde a noite e o poeta esperam-se e, rindo
No abraço do jeito, entre as brisas, tingindo
As cores do caldo daquela utopia
As flores deslizam na voz da harmonia
Que deita e respira o seu verso bulindo
A mão do universo, do espaço parindo
O olhar pelo tempo nascendo em poesia
Sensores diários são seus movimentos
Valores precisos em sãos pensamentos
Perene entre as letras das inspirações
Palavras que voam incertezas de uma nada
E a rima boêmia no acorde da estrada
De cada poeta em suas sensações (tentações...)
[Ilustração: Paula Modersohn Becker]
A vida em espiral https://bit.ly/3Ye45TD
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