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Índice vai avaliar aprendizado na educação básica
. A criação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o apoio técnico e financeiro aos municípios com indicadores educacionais mais baixos são dois dos pontos principais do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado nesta terça-feira (24) pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.
. Em seu discurso, o presidente Lula disse que o PDE coloca o Brasil no "novo século da educação" e que "nada é mais importante do que a capacitação dos brasileiros".
. O Ideb levará em conta o rendimento dos alunos, a taxa de repetência e a evasão escolar. Se fosse avaliada hoje, a educação básica brasileira teria uma média aproximada de quatro pontos numa escala de zero a dez.
. O Índice foi elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) e, segundo o ministro da Educação, vai mostrar as condições de ensino do Brasil. "Estão sendo criadas metas para o País mostrar em que situação nos encontramos, numa escala de zero a dez, aonde queremos chegar e em que prazo" .
. Nos próximos 15 anos, o Brasil terá que alcançar nota seis no Ideb. A fixação dessa média considerou a avaliação obtida pelos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), quando se aplica a metodologia do Ideb em seus resultados educacionais. . Seis foi a nota obtida pelos países desenvolvidos que ficaram entre os 20 mais bem colocados do mundo. Para atender os mil municípios com os piores índices de desenvolvimento da educação, o MEC vai investir R$ 1 bilhão nos próximos 12 meses recursos adicionais do Fundo da Educação Básica (Fundeb). Especialistas do MEC vão recomendar ações como o acompanhamento individual das crianças, atividades de cultura e esporte no contra-turno escolar, participação da comunidade nos conselhos de cada escola e criação de conselhos municipais de educação.
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