A linguagem é uma fonte de mal entendidos, ensina o Pequeno Príncipe, personagem de Antoine de Saint’Exupèry. Quando se fala sobre coisas complexas, todo cuidado é pouco – mais ainda se quem fala está no exercício de cargo público relevante.
As palavras do novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, no ato de posse, ontem, devem ser recebidas com complacência, e não ao é da letra.
Homem experiente, surpreende ao começar falando em falta de comando e explicitando algo que, embora formalmente estabelecido, há que ser conquistado na prática: a sua ascendência, como ministro, sobre os comandos das Forças Armadas.
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