12 agosto 2007

Arraes sempre presente


No Jornal do Commercio:
Arraes é lembrado com dois novos livros
Coletâneas que serão lançadas amanhã, no Paço Alfândega, resgatam memória do ex-governador
. Para marcar os dois anos de falecimento de Miguel Arraes de Alencar serão lançados amanhã, às 19h, no Paço Alfândega, dois livros que enfocam o político cearense, ex-governador pernambucano, que morreu aos 88 anos, no dia 13 de agosto de 2005. O livro “Cartas de agosto” (Fundação João Mangabeira, R$ 20) é uma coletânea com 44 artigos publicados em jornais, revistas e sites de todo País durante a semana seguinte ao falecimento do Doutor Arraes, como era conhecido. . A obra foi organizada pelo atual secretário de Imprensa do Estado, jornalista Evaldo Costa, ex-assessor de Arraes.
. O segundo livro, “Arraes na boca do povo” (Fundação João Mangabeira, R$ 20), reúne textos de 15 poetas nordestinos, sendo oito cordelistas e sete repentistas, que versam sobre a vida pública de Arraes, desde quando foi eleito, pela primeira vez, governador de Pernambuco, em 1962, até o seu falecimento, dois anos atrás. O livro foi organizado pelo poeta e editor Juareiz Correya.

O segundo livro, “Arraes na boca do povo” (Fundação João Mangabeira, R$ 20), reúne textos de 15 poetas nordestinos, sendo oito cordelistas e sete repentistas, que versam sobre a vida pública de Arraes, desde quando foi eleito, pela primeira vez, governador de Pernambuco, em 1962, até o seu falecimento, dois anos atrás. O livro foi organizado pelo poeta e editor Juareiz Correya. O governador Eduardo Campos (PSB), neto de Miguel Arraes, vai estar presente ao lançamento.
Os versos iniciais da coletânea de Correya narram a vitória de Arraes para o governo do Estado contra o candidato João Cleófas, da UDN. “Arraes, Cleófas e Armando/Os três eu comparo assim/Fizeram uma viagem/Armando em um burro ruim/Cleófas em carro de boi/E Arraes em um Zepelim” (Severino Carlos). Os cordelistas seguem descrevendo a anistia política (1979), a volta do ex-governador do exílio (79), o apoio, em 1986, do então prefeito do Recife Jarbas Vasconcelos à candidatura de Arraes ao governo do Estado, além das vitórias eleitorais e o seu falecimento.

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