Na Folha de S. Paulo:
. Trabalho indica que fluxo de águas na reserva subterrânea é mais lento do que se achava e sugere cautela com poços.
. Estudo preliminar aponta que área do reservatório hídrico deve ser 10% menor do que estimativa anterior; trabalho sai até o fim do ano.
. Quanto mais os geólogos estudam o aqüífero Guarani -a maior reserva hídrica subterrânea das Américas- mais fica claro que ele não é o mar inesgotável de água doce que se imaginava existir há algumas décadas. Um novo mapeamento realizado pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) constata que o fluxo de água na camada geológica que compõe o aqüífero é mais lenta do que se imaginava anteriormente.
. O novo mapa hidrogeológico realizado pelo Laboratório de Estudo de Bacias, da Unesp, está em fase de finalização e deve ficar pronto até o fim do ano. Mas já está claro para os cientistas que o panorama revelado no trabalho sugere cautela.
. O fluxo mais lento significa que, se o ritmo de extração das águas é muito intenso em um local, a água acaba ali e demora para reaparecer. É um risco, portanto, apostar no Guarani para suprir a crescente demanda de água no interior paulista.
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