Ciência Hoje:
Meios alternativos ajudam plantas a resistir à extinção dos dispersores de suas sementes
. Meios alternativos ajudam plantas a resistir à extinção dos dispersores de suas sementes
Plantas das regiões tropicais do continente americano que dependiam de megafauna (grandes mamíferos, com mais de uma tonelada) para dispersar suas sementes conseguiram sobreviver à extinção desses animais graças a meios alternativos de dispersão. Essa foi a conclusão de um trabalho realizado por pesquisadores do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Estação Biológica de Doñana, em Sevilha (Espanha).
. Para os pesquisadores, as plantas da megafauna foram mantidas por animais que se alimentavam ocasionalmente de seus frutos, como a cutia (Dasyprocta aguti). Foto: Rodolfo Lapenta. Os cientistas identificaram 103 plantas brasileiras cujos frutos possuíam as mesmas características dos de vegetais africanos que ainda são dispersos pela megafauna, como rinocerontes e elefantes. Essas espécies teriam sobrevivido graças a roedores estocadores, gado, enchentes e humanos, que ocupariam o lugar dos grandes animais. Os resultados do trabalho foram publicados na revista científica digital PLoS One. A idéia desse anacronismo ecológico já havia sido proposta em um artigo de 1982, publicado na revista científica norte-americana Science. “O problema é que o trabalho não definiu com precisão o que seria um fruto de megafauna. Havia muitas categorias, o que tornava difícil o estudo”, conta o biólogo Paulo Roberto Guimarães Jr., do Departamento de Física da Matéria Condensada do IFGW. Por isso, os autores, além de estudar o problema da dispersão, criaram uma definição operacional de fruto de megafauna para facilitar futuros trabalhos.
Plantas das regiões tropicais do continente americano que dependiam de megafauna (grandes mamíferos, com mais de uma tonelada) para dispersar suas sementes conseguiram sobreviver à extinção desses animais graças a meios alternativos de dispersão. Essa foi a conclusão de um trabalho realizado por pesquisadores do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Estação Biológica de Doñana, em Sevilha (Espanha).
. Para os pesquisadores, as plantas da megafauna foram mantidas por animais que se alimentavam ocasionalmente de seus frutos, como a cutia (Dasyprocta aguti). Foto: Rodolfo Lapenta. Os cientistas identificaram 103 plantas brasileiras cujos frutos possuíam as mesmas características dos de vegetais africanos que ainda são dispersos pela megafauna, como rinocerontes e elefantes. Essas espécies teriam sobrevivido graças a roedores estocadores, gado, enchentes e humanos, que ocupariam o lugar dos grandes animais. Os resultados do trabalho foram publicados na revista científica digital PLoS One. A idéia desse anacronismo ecológico já havia sido proposta em um artigo de 1982, publicado na revista científica norte-americana Science. “O problema é que o trabalho não definiu com precisão o que seria um fruto de megafauna. Havia muitas categorias, o que tornava difícil o estudo”, conta o biólogo Paulo Roberto Guimarães Jr., do Departamento de Física da Matéria Condensada do IFGW. Por isso, os autores, além de estudar o problema da dispersão, criaram uma definição operacional de fruto de megafauna para facilitar futuros trabalhos.
. Leia a matéria na íntegra: http://cienciahoje.uol.com.br/121574
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