25 fevereiro 2010

Bom dia, George Arribas



Meus olhos...

Meus olhos aquietam a minha alma
Despindo-me por onde vou
Distantes vão eles entre as calles
Incautos passeiam entre a dor

Meus olhos e minhas lembranças
Bordados de mundos que eu vi
Porções preciosas de tempo
Que em tantos portos perdi

Segui olhos cegos e insanos
Presas tão fáceis dos meus
Cruéis servis dos enganos
Nas armadilhas do adeus

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