Anarquistas da ciência
Da teoria da relatividade à mecânica quântica, Adilson de Oliveira discute os avanços no conhecimento sobre o mundo físico, que muitas vezes surgem do rompimento com os modelos preestabelecidos.
. A física é uma ciência que vem sendo construída ao longo de centenas de anos por diversos cientistas e pesquisadores. Alguns se destacam mais nessa empreitada, mas a grande maioria é formada apenas por pequenos coadjuvantes.
Ilustração da curvatura do espaço-tempo causada pela presença de matéria (no caso, a Terra). Esse efeito faz parte da teoria da relatividade geral, proposta revolucionária de Albert Einstein que é hoje um dos pilares da física (imagem: Wikimedia Commons).
. Por exemplo, milhares de artigos científicos na área da física são publicados por mês em todo o mundo, sendo que quase todos relatam apenas resultados e teorias incrementais, ou seja, que se tornam pequenos avanços – embora essenciais – para a compreensão do mundo físico. As grandes descobertas são raras e as que revolucionam profundamente a física são ainda mais difíceis de acontecer.
. Esse fato mostra que a física é um campo de conhecimento sólido, que não é facilmente alterado, pois somente aquilo que é realmente verificado e testado de maneira independente e exaustiva se consolida.
. Em certos momentos, alguns cientistas resolvem desafiar o status quo e propor ideias revolucionárias. Como se fossem ‘anarquistas científicos’, tentam quebrar os modelos e a ordem estabelecida dentro do campo científico.
. Contraditoriamente, um dos maiores anarquistas da ciência durante a juventude transformou-se em um forte conservador quando ficou mais velho. Seu nome: Albert Einstein (1879-1955).
. Leia o texto na íntegra http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/anarquistas-da-ciencia
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