Unir, resistir e avançar
Luciano Siqueira, no Vermelho
Quando tudo parece embaralhado, embaralhar mais ainda nada resolve; antes reforça a confusão.
A cena política nacional mostra-se embaralhada e confusa. A cobertura midiática, propositadamente superficial e furta-cor, passa a impressão de que chegamos ao fundo do poço e ninguém se entende.
Em certa medida, o desentendimento ocorre - tanto no campo oposicionista, como no governista.
As manifestações da sexta e do domingo demonstraram isso.
Na sexta, a posição dúbia de setores do movimento sindical subtraiu energia da defesa firme do mandato da presidenta Dilma e da legalidade democrática.
No domingo, embora o alvo fosse a presidenta e o PT, ergueram-se bandeiras várias - em ambiente fortemente marcado pelo ódio e pelo preconceito –, aparentando certa dispersão.
Mas ambos os lados têm foco.
Quando tudo parece embaralhado, embaralhar mais ainda nada resolve; antes reforça a confusão.
A cena política nacional mostra-se embaralhada e confusa. A cobertura midiática, propositadamente superficial e furta-cor, passa a impressão de que chegamos ao fundo do poço e ninguém se entende.
Em certa medida, o desentendimento ocorre - tanto no campo oposicionista, como no governista.
As manifestações da sexta e do domingo demonstraram isso.
Na sexta, a posição dúbia de setores do movimento sindical subtraiu energia da defesa firme do mandato da presidenta Dilma e da legalidade democrática.
No domingo, embora o alvo fosse a presidenta e o PT, ergueram-se bandeiras várias - em ambiente fortemente marcado pelo ódio e pelo preconceito –, aparentando certa dispersão.
Mas ambos os lados têm foco.
As oposições partidária e
midiática querem inviabilizar o segundo governo Dilma – com ou sem o
afastamento da presidenta. Para interromper o ciclo de mudanças e conquistas
sociais em curso desde 2003.
As forças governistas e do campo
progressista objetivamente precisam defender o mandato da presidenta, a
manutenção da ordem democrática e o prosseguimento da travessia a um projeto de
nação soberana e socialmente avançada.
Do lado de cá do front, sob a
confluência de múltiplos fatores negativos – das pressões da crise global sobre
a nossa economia aos impactos nocivos do ajuste fiscal, passando pelo
bombardeio diuturno da mídia tendo como fulcro a chamada Operação Lava Jato – e
numa correlação de forças momentaneamente adversa, a solução é política.
E a pedra de toque é reunir forças
em torno de bandeiras claras, concretas e oportunas.
Em pronunciamento na segunda-feira
última, Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB, elencou o que considera
sejam as bandeiras mais importantes: 1. Defesa da democracia, da legalidade, do
mandato legítimo e constitucional da presidenta Dilma; 2. Defesa da Petrobras,
da economia e da engenharia nacional; 3. Combate à corrupção, fim do
financiamento empresarial das campanhas; e 4. Pela retomada do crescimento
econômico do país e garantia dos direitos sociais e trabalhistas.
Uma plataforma objetiva e viável.
Cumpre à presidenta Dilma e aos
segmentos mais avançados da coalizão governista agirem tanto na esfera
parlamentar e partidária, como junto à sua base social, nessa direção.
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