Escalada neofascista
Eduardo Bomfim, no Vermelho
O jornalista Aparício
Torelly, o Barão de Itararé, impedido de noticiar à época a gravidade do
momento político saiu-se com a máxima: há algo no ar além dos aviões de
carreira.
Hoje o
Barão de Itararé não teria necessidade de recorrer a ambiguidades jornalísticas
para escrever sobre a realidade institucional porque há no Brasil a mais
irrestrita liberdade política e de imprensa.
No entanto o processo de concentração, controle da mídia de várias formas,
chegou a um nível quase que absoluto seja em dimensão global quanto no país,
assumiu proporção de monopólio da informação sobre os fatos e sua versão.
Já é recorrente proclamar que essa mídia hegemônica encontra-se há alguns anos associada
às estratégias do grande capital financeiro mundial, à ideologia das políticas
monetárias neoliberais, junto aos grupos mais retrógrados inclusive no Brasil.
Essas forças compõem o que passou-se a denominar a Governança Mundial reunindo
o aparato do complexo ideológico de informação global, congêneres regionais, o
mundo das finanças além de organismos internacionais que outrora tinham
relativa independência nos conflitos do planeta.
A decadência relativa do poder econômico do império anglo-americano e
associados, o surgimento dos BRICS em transição a outra realidade multipolar
financeira, comercial, aumentou a violência das agressões bélicas sob a batuta
dos EUA.
As iniciativas de desestabilização dos Estados soberanos através do fomento de
crises institucionais detalhadamente arquitetadas com apoio da mídia
oligárquica, do capital rentista vão assumindo em vários lugares o caráter de
lesa-pátria, ações montadas com objetivo de capturar as riquezas dos Países.
A China, Rússia, o Brasil, assim como Argentina, Venezuela encontram-se sob
disseminadas articulações golpistas. Mas as duas primeiras nações têm maiores
condições de autonomia, resistência, por vários motivos inclusive Defesa
militar.
Os democratas, patriotas brasileiros precisam reagir às conspirações da Nova
Ordem mundial, de setores reacionários nativos, via escalada de teor
neofascista contra a nossa soberania e a democracia na tentativa de depor o
governo da presidente Dilma legitimamente eleito.
Essas são as duas questões centrais que desatam vários outros nós da grave
crise política que envolve a nação.
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