Pode não ser o ideal, mas é aceitável
Luciano Siqueira
É compreensível que um partido político libere suas seções estaduais para apoiarem diferentes candidaturas à presidência da República, sob influência de alianças locais?
Sim. Mais do que compreensível é natural num país onde o expectro partidário é tão tenso e variado quanto pouco consistente do ponto de vista programático.
Mas não só por isso. Pesa a influência da imensa diversidade regional que caracteriza a sociedade brasileira.
Salvo um partido da natureza do PCdoB, cujo lastro teórico, político e estatutário o faz nacionalmente uno e sob direção centralizada, as demais agremiações tendem a considerar, às vezes mais do que gostariam, as peculiaridades locais.
O Partido Socialista Brasileiro está diante de uma situação assim. Em Pernambuco, inclina-se a apoiar uma candidatura do PT à presidência da República, seja Lula ou um seu substituto. Parece que na Paraíba e no Amapá também. Mas em outros estados, as seções locais preferem Ciro Gomes, do PDT.
Certamente não é o desenho ideal de participação dos socialistas no pleito de outubro. Mas tudo indica que é o possível.
A coerência, nesse caso, se respalda no fato de que as duas opções presidenciais se situam à esquerda.
Aos aliados cabe respeitar as decisões que venham a ser tomadas pelos socialistas.
Demais, outras legendas vivem situação semelhante não como uma ocorrência extraordinária, mas costumeira, conforme ocorreu em pleitos gerais anteriores.
Luciano Siqueira
É compreensível que um partido político libere suas seções estaduais para apoiarem diferentes candidaturas à presidência da República, sob influência de alianças locais?
Sim. Mais do que compreensível é natural num país onde o expectro partidário é tão tenso e variado quanto pouco consistente do ponto de vista programático.
Mas não só por isso. Pesa a influência da imensa diversidade regional que caracteriza a sociedade brasileira.
Salvo um partido da natureza do PCdoB, cujo lastro teórico, político e estatutário o faz nacionalmente uno e sob direção centralizada, as demais agremiações tendem a considerar, às vezes mais do que gostariam, as peculiaridades locais.
O Partido Socialista Brasileiro está diante de uma situação assim. Em Pernambuco, inclina-se a apoiar uma candidatura do PT à presidência da República, seja Lula ou um seu substituto. Parece que na Paraíba e no Amapá também. Mas em outros estados, as seções locais preferem Ciro Gomes, do PDT.
Certamente não é o desenho ideal de participação dos socialistas no pleito de outubro. Mas tudo indica que é o possível.
A coerência, nesse caso, se respalda no fato de que as duas opções presidenciais se situam à esquerda.
Aos aliados cabe respeitar as decisões que venham a ser tomadas pelos socialistas.
Demais, outras legendas vivem situação semelhante não como uma ocorrência extraordinária, mas costumeira, conforme ocorreu em pleitos gerais anteriores.
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