Minimalmood
Tudo por um triz
Luciano Siqueira
Não é bem assim, mas parece: a sorte das seleções litigantes na Copa do Mundo se resolve por um triz. Num detalhe na batida de pênaltis ou numa jogada genial de um ou numa falha clamorosa de outro atleta.
Como na vida. Um detalhe pode mudar o curso dos acontecimentos. Algo imprevisto, surpreendente. Ou consolidar uma expectativa.
Até numa obra de arte: aquele pingo da última pincelada produziu um efeito inesperado.
No amor, idem. A palavra mal pronunciada, o gesto contraditório... São tantos os detalhes na subjetividade das pessoas que muitas vezes os sentimentos confundem, perturbam; mas também libertam, apaziguam.
Na política nem tudo transcorre de modo retilíneo, cartesiano. O acaso frequentemente faz das suas. Engels, ainda no século 19, escreveu sobre isso.
Messi e Cristiano Ronaldo fizeram jogadas geniais, mas também falharam. Suas equipes foram mais cedo para casa.
Daqui até as convenções eleitorais partidárias, fim de julho e começo de agosto, todo cuidado é pouco nos preparativos para o pleito — seja na confirmação de alianças, seja na organização das campanhas.
O "detalhe" decisivo é conquistar a consciência e o afeto do eleitor. Para vencer.
Luciano Siqueira
Não é bem assim, mas parece: a sorte das seleções litigantes na Copa do Mundo se resolve por um triz. Num detalhe na batida de pênaltis ou numa jogada genial de um ou numa falha clamorosa de outro atleta.
Como na vida. Um detalhe pode mudar o curso dos acontecimentos. Algo imprevisto, surpreendente. Ou consolidar uma expectativa.
Até numa obra de arte: aquele pingo da última pincelada produziu um efeito inesperado.
No amor, idem. A palavra mal pronunciada, o gesto contraditório... São tantos os detalhes na subjetividade das pessoas que muitas vezes os sentimentos confundem, perturbam; mas também libertam, apaziguam.
Na política nem tudo transcorre de modo retilíneo, cartesiano. O acaso frequentemente faz das suas. Engels, ainda no século 19, escreveu sobre isso.
Messi e Cristiano Ronaldo fizeram jogadas geniais, mas também falharam. Suas equipes foram mais cedo para casa.
Daqui até as convenções eleitorais partidárias, fim de julho e começo de agosto, todo cuidado é pouco nos preparativos para o pleito — seja na confirmação de alianças, seja na organização das campanhas.
O "detalhe" decisivo é conquistar a consciência e o afeto do eleitor. Para vencer.
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