Superexploração no futebol
Luciano Siqueira
Volta e meia se comenta sobre a sobrecarga de trabalho a que são submetidos jogadores profissionais de futebol. Aqui e mundo afora. E se renovam expectativas de que em algum momento o problema possa ser enfrentado.
Sem maiores consequências, contudo.
Inclusive no Brasil, onde grandes clubes chegam a disputar quase simultaneamente quatro competições.
Com todas as nefastas consequências sobre a vida profissional e a saúde dos jogadores.
Dentro do campo, a frequência das lesões funcionam como uma denúncia da superexploração dos atletas.
Para os promotores das competições e, por consequencia, formuladores do calendário anual de competições, importa tão somente o lucro - que advém de múltiplas fontes, dos contratos de transmissão com redes de TV aos anunciantes.
Também pesa o complexo e às vezes obscuro negócio de compra e venda dos chamados direitos federativos dos jogadores.
Aos torcedores, essa imensa horda de frequentadores dos estádios e ou que veem tudo através da TV, resta o papel subalterno de cúmplices ou de vítimas, conforme o anglo de percepção de cada um.
Tem solução?
Ah, pode ter sim. Mas mediante elterações nas relações de poder e das transações comerciais direta ou indiretamente relacionadas com essa modalidade esportiva. Ou seja, num outro mundo futuro, que acreditamos ser possível mediante muita luta.
Sem lenço nem documento https://bit.ly/3Ye45TD
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