ESTRELA ÍNTIMA
Antonio Brasileiro Quando, então, dizias
que é nosso o mundo
só estamos aqui
por acasos ínfimos
e nada mais somos
que o pó de uma estrela
que sequer existe —
eu ficava triste
e sentia medos:
então, é só isto?
E eu me recolhia
repensava uns fados
buscava uns amigos
amava as amadas
e taças de vinho —
e o mundo andava
por acasos ínfimos
pó de estrela ínfima
que sequer existe.
Leia sobre a poética libertária de Cida Pedrosa https://lucianosiqueira.blogspot.com/2022/12/a-poetica-libertaria-de-cida-pedrosa.html
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